A Federação Nacional dos Médicos junta o Sindicato dos Médicos do Norte, o Sindicato dos Médicos da Zona Centro e o Sindicato dos Médicos da Zona Sul, defendendo os direitos, aspirações e interesses dos médicos e do Serviço Nacional de Saúde.  A Federação Nacional dos Médicos junta o Sindicato dos Médicos do Norte, o Sindicato dos Médicos da Zona Centro e o Sindicato dos Médicos da Zona Sul, defendendo os direitos, aspirações e interesses dos médicos e do Serviço Nacional de Saúde. 

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FNAM avança para greve a 5 e 6 de julho se negociações não chegarem a bom porto

Greve de médicos nos dias 5 e 6 de julho

A inexistência de uma proposta de atualização das grelhas salariais, obriga a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) a avançar para uma primeira greve no verão, nos dias 5 e 6 de julho, logo a seguir ao fim do prazo do protocolo negocial.

Mais de um ano desde o início das negociações, em abril de 2022, e a menos de um mês do fim do protocolo negocial, a 30 de junho, o Ministério da Saúde continua sem apresentar propostas concretas que valorizem as grelhas salariais e melhorem as condições de trabalho dos médicos.

Pelo contrário, o Ministro da Saúde não colocou em cima da mesa quaisquer propostas escritas, apenas vagas intenções sobre a generalização das Unidades de Saúde Familiar modelo B (USF-B), sobre os horários dos médicos hospitalares e a valorização da Saúde Pública.

Esta atitude pouco séria nas negociações revela o objetivo encapotado em mercantilizar o Serviço Nacional de Saúde, deixando os serviços públicos de saúde ao abandono à medida que se aproxima o período crítico do verão e das Jornadas Mundiais da Juventude.

Face a esta situação, a FNAM vê-se obrigada a avançar para uma primeira greve nos dias 5 e 6 de julho, em defesa da valorização do trabalho médico, de cuidados de saúde de qualidade e do SNS. Está nas mãos do Ministro da Saúde evitar esta resposta de último recurso, já na próxima reunião negocial, no dia 20 de junho.